quinta-feira, 10 de abril de 2008

Os dias...


Os dias continuam a correr devagar; às vezes sinto que te estou a esquecer, outros tenho a certeza que a ferida nunca vai fechar.
Às vezes penso que nunca mais serás uma pessoa próxima.
Outras vezes, sonho que um dia acordas e escolhes o teu caminho e que esse caminho é aqui, ao meu lado.
Os dias são passados a trabalhar, como sempre.
Depois deito-me na minha cama imensa onde me sinto perdida, com frio por dentro.
Podia deitar nela os homens que quisesse, mas não quero nenhum corpo estranho na minha vida, não quero ladrões nem intrusos, embora me sinta tão vazia que acho que se algum incauto se deitasse nela comigo não tinha nada para levar.

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